segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Será que permaneceremos?


Há muitos anos, a filosofia, ciência e religião buscam em seus respectivos processos de explicação elucidar ou impor as respostas que sempre incomodaram a humanidade. De onde viemos e para onde vamos? Quem criou ou o que criou tudo isso com tamanha perfeição? O universo é único ou existem outros universos? A grande indagação filosófica parece ter mudado o foco nos últimos tempos. Questões mais importantes estão sendo feitas através de pensadores, cientistas, religiosos, ativistas... A pergunta é: Como iremos permanecer aqui? Este é o nosso mundo e teremos que cuidar dele para que continuemos a habitá-lo. Nosso sistema solar não é eterno e um dia irá "morrer", mas isso demora mais de 6 bilhões de anos... não se preocupe com esse fenômeno! Devemos observar o que em menos de 200 anos conseguimos fazer com o planeta buscando "evoluir" tecnologicamente. Veículos, produtos químicos, desmatamento, água, lixo, guerras e um egoísmo incontrolável da humanidade. Crescer, capitalizar, globalizar, ser competitivo, ser forte tecnologicamente... Receitas, cursos, trabalho, concorrência e tudo isso por qual motivo? Não sabemos de onde viemos e nem pra onde vamos, lembra? E como permanecer? Dessa forma não saberemos o que fazer. O nosso desejo em conquistar, vencer, ser materialmente melhor é mais que tudo e nada pode nos conter... Chamamos os índios de preguiçosos e não aprendemos que a sua filosofia de vida é muito mais sábia que a nossa. Preservar é questão de ordem para a continuidade da espécie humana. Já disseram que o homem é um ser inviável, é lobo do próprio homem e é um ser que pensa que pensa. Analise um pouco e perceba o que as pessoas que estão próximas de você estão pensando neste momento, o que querem e esperam da vida, o que fazem para melhorar o ambiente onde vivem. Estamos a todo instante poluindo, diretamente ou por tabela, o nosso meio. Não fique neurótico tentando consertar o mundo, mas tente melhorar o seu espaço com pequenas atitudes. Menos plástico, vidro jogado fora, pilhas velhas, economizar água, energia, preferir andar a pé ou bike... Se multiplicássemos essas atitudes por 6 bilhões de pessoas que há no planeta, não estaríamos discutindo porque o sol vai morrer em 6 bilhões de anos.

1 comentário:

  1. Realmente essas questões estão sempre em minha mente. E uma pergunta que insiste em me rodear é...será que foi correta a nomenclatura, ou mesmo, será que tem sentido nos chamarmos de Sapiens, ou ainda pior, Sapiens Sapiens?! Penso, logo existo! Penso muito, então existo! Mas o que adianta existir destruindo a existência? Sim, pois como você mesmo escreveu, a sociedade está em um rítimo desinfreado, e eu, FRACA, como sou, que me deixo levar pelas verdadeiras bobagens modernas, me sinto uma verdadeira ALIENADA. Conclusão, mais uma no planeta alienítico. Que merda!!!

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