Onde seus olhos gritam
Meu canto chora
Onde seu sorriso toca
Meus dedos encantam
Onde suas curvas falam
Minha boca excita
Onde sua mente chora
Minha lágrima entende
Onde sua vida sofre
Minha dor é parto
Onde seu amor é luz
Minha luz é você
Onde minha luz está
Meu estar é amor
Amor que grita, chora, toca,
Encanta, fala, excita, entende,
Sofre, dói, ilumina e que transforma
Minha alma na Tua
Noya
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Por quê? Pra onde? Como? Pra quê?...
Deixei tudo
Tudo por nada
Nada importa? (Por quê?)
Porta fechada
Tá quase mudo
Sem dizer nada
Nadar pra frente! (Pra onde?)
Acorrentada?
Dizer o quê?
Que não agrada!?
Num verso curto? (Como?)
Sem curtir nada
Paixão servil
Se era amada
Depois fugiu... (Pra quê?)
Fugiu pra nada!
Noya
Tudo por nada
Nada importa? (Por quê?)
Porta fechada
Tá quase mudo
Sem dizer nada
Nadar pra frente! (Pra onde?)
Acorrentada?
Dizer o quê?
Que não agrada!?
Num verso curto? (Como?)
Sem curtir nada
Paixão servil
Se era amada
Depois fugiu... (Pra quê?)
Fugiu pra nada!
Noya
A filha que não tivemos
Se ontem, acontecido tivesse
Seria um tanto quanto burrice
Mas por outro lado seria doce
Ela traria a sua meiguice
E se o nome da escolha fosse
Delicado, suave e fácil
Se chamaria Clarisce
Noya
Seria um tanto quanto burrice
Mas por outro lado seria doce
Ela traria a sua meiguice
E se o nome da escolha fosse
Delicado, suave e fácil
Se chamaria Clarisce
Noya
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Deveríamos amar nos outros 358 dias...
É tempo de reflexão, é tempo de perdão, de recomeçar, de esquecer, de amar... É natal. É família. É comunhão...
Ouvimos muito esses trechos neste período. É o nascimento de Cristo! Mas Cristo não precisa renascer todos os dias em nossas vidas? Quantas vezes no ano não o matamos? Ah! Que bom que ele tem a capacidade de ressuscitar...
O que é ressurreição? Será reviver depois de ter morrido? Não será a capacidade que Cristo nos confere uma oportunidade para perdoar, pedir perdão e recomeçar uma nova vida diante de nossos erros e conflitos? Nós somos sim, verdadeiros cúmplices da crucificação e morte de Cristo. Esquecemos que Ele precisa viver. Viver em nós com seus ensinamentos.
Quando chega este período queremos ressuscitá-lo. O conhecido fim de ano. 7 dias apenas. 25 de dezembro a 01 de janeiro. Muita festa, confraternização, muita comida, bebida, as vezes oração, as vezes perdão, as vezes verdades.
O que engorda não é o que se come entre o natal e o ano novo, mas o que se come entre o ano novo e o natal.
Precisamos desses 7 dias de comida espiritual para alimentar 358 dias restantes do ano que se avizinha. Isso é incoerente! Ressuscitamos 7 dias de uma semana o espírito que irá suportar 358 dias sem alimento. É certo que existem pessoas que fazem o inverso. Mas a maioria prefere esperar milagres. Não é só frequentar uma igreja, ter uma religião, ser bonzinho, ter um comportamento socialmente correto... É preciso ter a compaixão perene em todas as suas ações. Somos juízes e somos julgados a todo instante. Estamos medindo as atitudes alheias a todo instante para que sejamos objetos de nossas próprias admirações. Somos eternos egoístas, egocêntricos.
Dedicamos menos de 2% de nosso tempo num ano para cuidar de questões que nos tornariam mais humanos. Quantas vezes esse ano você disse "Eu te amo"? Disse ao teu pai, a tua mãe, a teus filhos, a teus netos, a teu amor, a teus amigos, a teus inimigos ou a um desconhecido?...
"Eu te odeio" tem uma letra a mais comparado a "Eu te amo". Será esse o motivo?
Não! O motivo é que odiar, menosprezar, ser indiferente é muito mais fácil que amar. Amar precisa de tempo, cuidado, dedicação. Isso cansa! Acho que encontrei a resposta para esta semana. Precisamos dizer que amamos a várias pessoas nestes 7 dias por não termos coragem de fazê-lo nos 358 dias restantes.
Ouvimos muito esses trechos neste período. É o nascimento de Cristo! Mas Cristo não precisa renascer todos os dias em nossas vidas? Quantas vezes no ano não o matamos? Ah! Que bom que ele tem a capacidade de ressuscitar...
O que é ressurreição? Será reviver depois de ter morrido? Não será a capacidade que Cristo nos confere uma oportunidade para perdoar, pedir perdão e recomeçar uma nova vida diante de nossos erros e conflitos? Nós somos sim, verdadeiros cúmplices da crucificação e morte de Cristo. Esquecemos que Ele precisa viver. Viver em nós com seus ensinamentos.
Quando chega este período queremos ressuscitá-lo. O conhecido fim de ano. 7 dias apenas. 25 de dezembro a 01 de janeiro. Muita festa, confraternização, muita comida, bebida, as vezes oração, as vezes perdão, as vezes verdades.
O que engorda não é o que se come entre o natal e o ano novo, mas o que se come entre o ano novo e o natal.
Precisamos desses 7 dias de comida espiritual para alimentar 358 dias restantes do ano que se avizinha. Isso é incoerente! Ressuscitamos 7 dias de uma semana o espírito que irá suportar 358 dias sem alimento. É certo que existem pessoas que fazem o inverso. Mas a maioria prefere esperar milagres. Não é só frequentar uma igreja, ter uma religião, ser bonzinho, ter um comportamento socialmente correto... É preciso ter a compaixão perene em todas as suas ações. Somos juízes e somos julgados a todo instante. Estamos medindo as atitudes alheias a todo instante para que sejamos objetos de nossas próprias admirações. Somos eternos egoístas, egocêntricos.
Dedicamos menos de 2% de nosso tempo num ano para cuidar de questões que nos tornariam mais humanos. Quantas vezes esse ano você disse "Eu te amo"? Disse ao teu pai, a tua mãe, a teus filhos, a teus netos, a teu amor, a teus amigos, a teus inimigos ou a um desconhecido?...
"Eu te odeio" tem uma letra a mais comparado a "Eu te amo". Será esse o motivo?
Não! O motivo é que odiar, menosprezar, ser indiferente é muito mais fácil que amar. Amar precisa de tempo, cuidado, dedicação. Isso cansa! Acho que encontrei a resposta para esta semana. Precisamos dizer que amamos a várias pessoas nestes 7 dias por não termos coragem de fazê-lo nos 358 dias restantes.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Por acaso, o que é o acaso?
É certo que temos só uma história e que esta é fruto de nossas escolhas. Erramos muito... As vezes de propósito, as vezes por acaso. Mas será que o acaso tem um propósito?
Eu hoje acordei discordando de muita coisa que aprendi durante minha vida. Aprendi pérolas sagradas da moral humana e também da religião. Errar é humano, continuar no erro é burrice. Errar e continuar errando é um processo de aprendizagem constante em nossas vidas. Errar de propósito é burrice! Por acaso, é um processo natural. Nunca acordamos com a idéia fixa: hoje eu não vou errar! Não! Hoje eu não erro!...
A todo instante estamos escolhendo. Pego um taxi ou ônibus? Visto uma calça ou uma bermuda? Tomo leite ou café? Ou misturo? Vou a festa ou vejo um filme?...
Nesse turbilhão de escolhas estamos constantemente diante de situações que nos levam a cometer esses "erros". Quando sabemos dos riscos estamos "errando" querendo acertar. Quando não sabemos, estamos aprendendo, "acertando" nossas experiências e alimentando nossa razão.
Nosso conhecimento é um propósito que nos leva ao acaso ou o acaso é um propósito em si mesmo que não o conhecemos?
Quando erramos ao acaso, não será Deus propositalmente dando-nos a oportunidade de aprender? E quando erramos propositalmente não será Ele novamente oferecendo uma possibilidade de acertarmos ao acaso? Erro é possibilidade de acerto, como acerto é possibilidade de erro. Nunca estamos ou somos totalmente certos e nem errados. Por isso temos nossas verdades e convicções individuais. Nunca universais.
Na escola, quando somos avaliados, percebemos que as questões e conhecimentos mais duradouros de nossa aprendizagem, aquelas questões que marcam nossa vida estudantil, foram justamente as que achávamos corretas e na verdade estavam erradas.
Todos nós já propositalmente ou por acaso cometemos erros, enganos, provocamos o erro de outros, o sofrimento, morremos em nossas escolhas e até matamos os sonhos de alguns, mas é certo também que aprendemos desde criança a respeitar os mais velhos, sua história, sua experiência. Na verdade o que nós respeitamos são os erros por eles cometidos.
Da próxima vez que alguém te reclamar porque cometeu um erro, exclame: Epa! Respeite meus erros, pois eles serão um dia o orgulho da minha aprendizagem.
Portanto, o acaso é a possibilidade mais fantástica da natureza de formularmos as perguntas certas, de encontramos as respostas erradas e acreditarmos que elas estão certas durante um curto ou longo período, como também exatamente ao contrário. O acaso é essa fonte inesgotável de situações e fenômenos, ora propositais, ora acidentais, ora perfeitos, ora claros, ora transparentes, ora obscuros e inexplicáveis, ora transcendentais, e que muitas vezes, acredito eu, chamamos de Deus.
Eu hoje acordei discordando de muita coisa que aprendi durante minha vida. Aprendi pérolas sagradas da moral humana e também da religião. Errar é humano, continuar no erro é burrice. Errar e continuar errando é um processo de aprendizagem constante em nossas vidas. Errar de propósito é burrice! Por acaso, é um processo natural. Nunca acordamos com a idéia fixa: hoje eu não vou errar! Não! Hoje eu não erro!...
A todo instante estamos escolhendo. Pego um taxi ou ônibus? Visto uma calça ou uma bermuda? Tomo leite ou café? Ou misturo? Vou a festa ou vejo um filme?...
Nesse turbilhão de escolhas estamos constantemente diante de situações que nos levam a cometer esses "erros". Quando sabemos dos riscos estamos "errando" querendo acertar. Quando não sabemos, estamos aprendendo, "acertando" nossas experiências e alimentando nossa razão.
Nosso conhecimento é um propósito que nos leva ao acaso ou o acaso é um propósito em si mesmo que não o conhecemos?
Quando erramos ao acaso, não será Deus propositalmente dando-nos a oportunidade de aprender? E quando erramos propositalmente não será Ele novamente oferecendo uma possibilidade de acertarmos ao acaso? Erro é possibilidade de acerto, como acerto é possibilidade de erro. Nunca estamos ou somos totalmente certos e nem errados. Por isso temos nossas verdades e convicções individuais. Nunca universais.
Na escola, quando somos avaliados, percebemos que as questões e conhecimentos mais duradouros de nossa aprendizagem, aquelas questões que marcam nossa vida estudantil, foram justamente as que achávamos corretas e na verdade estavam erradas.
Todos nós já propositalmente ou por acaso cometemos erros, enganos, provocamos o erro de outros, o sofrimento, morremos em nossas escolhas e até matamos os sonhos de alguns, mas é certo também que aprendemos desde criança a respeitar os mais velhos, sua história, sua experiência. Na verdade o que nós respeitamos são os erros por eles cometidos.
Da próxima vez que alguém te reclamar porque cometeu um erro, exclame: Epa! Respeite meus erros, pois eles serão um dia o orgulho da minha aprendizagem.
Portanto, o acaso é a possibilidade mais fantástica da natureza de formularmos as perguntas certas, de encontramos as respostas erradas e acreditarmos que elas estão certas durante um curto ou longo período, como também exatamente ao contrário. O acaso é essa fonte inesgotável de situações e fenômenos, ora propositais, ora acidentais, ora perfeitos, ora claros, ora transparentes, ora obscuros e inexplicáveis, ora transcendentais, e que muitas vezes, acredito eu, chamamos de Deus.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Quando pensamos ficamos pensos...
Eu sei que Deus esteve aqui a minha procura. Há algum tempo venho andando em círculos. Noya
Buscamos a felicidade tanto quanto pedimos chuva em período de seca. Mas quando a chuva vem ficamos com receio dela nos molhar. Noya
Quando percebi pela primeira vez o sorriso de uma criança, ela estava rindo de minhas rugas. A vida quando vai ser, é ou já foi... Noya
O amor é essa mentira que insistimos em contar para nós mesmos na esperança que um dia se torne verdade. Noya
O amor é essa mentira que insistimos em contar para nós mesmos na esperança que um dia se torne verdade. Noya
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Será que a morte é isso?
A morte é aquele dia final que encerra esta vida?
É aquele momento que todos sabem que um dia vai chegar e que ninguém quer?
Será esse dia o que dá todo o significado de uma vida?...
Será a morte o contrário da vida? Ou o seu complemento?...
Como podemos questionar algo tão simples e sombrio por uma só perspectiva?
O dia final, a passagem para outra existência...
Não! Eu não vejo a morte dessa forma. O início da vida se dá naquele instante da concepção, mas passamos pelo período da gestação e o nascimento com vida, que é o juridicamente considerado.
Não importa! Tomemos como início de tudo o momento da concepção. A partir deste instante cada segundo que se vive é também cada segundo que se morre.
Não podemos voltar o tempo, voltar esse processo. Quando alguém diz que o filho completou 3 anos de vida, ele também morreu 3 anos. Portanto, cada segundo que vivo na contabilidade da vida, também é um segundo de morte. Viver é ter a capacidade de morrer. Só morre quem está ou é vivo.
Mas essa morte não é igual a daquele dia em que nosso organismo para de funcionar. Este dia é conhecido como o dia do falecimento. É o dia em que você não pode mais morrer. O dia em que o processo de transformar vida em morte acaba.
Não temos mais os 10 segundos que passaram, temos apenas as lembranças deles, caso tenha sido marcantes. Daí podemos dizer que a morte é a transformação em vida, vida que é lembrada. De um modo geral vivemos mais do que morremos em essência. Lembramos pouco! Só dos momentos muito bons ou muito ruins...
Quem não é lembrado, não existiu! Pois não morreu porque não teve oportunidade de viver.
Faça o impossível para morrer todos os seus momentos de maneira mais leve e belo possíveis. Morrer é muito difícil. Morrer continuamente para você é um processo natural, para aqueles que te admiram é a lembrança.
O registro de que a morte valeu a pena é ser lembrado. Principalmente por aqueles que nos amam.
Ao chorar agora por algum ente querido, chore porque ele não pode mais morrer. Chore apenas por aquele dia em que a morte deixou de ser parte da vida daquele ente, não poderá ser mais lembrada dali em diante. E por último, não tenha medo de morrer, tenha receio deste difícil dia, dia do falecimento. Morrer é antes de tudo a arte de viver! Morra em paz!
É aquele momento que todos sabem que um dia vai chegar e que ninguém quer?
Será esse dia o que dá todo o significado de uma vida?...
Será a morte o contrário da vida? Ou o seu complemento?...
Como podemos questionar algo tão simples e sombrio por uma só perspectiva?
O dia final, a passagem para outra existência...
Não! Eu não vejo a morte dessa forma. O início da vida se dá naquele instante da concepção, mas passamos pelo período da gestação e o nascimento com vida, que é o juridicamente considerado.
Não importa! Tomemos como início de tudo o momento da concepção. A partir deste instante cada segundo que se vive é também cada segundo que se morre.
Não podemos voltar o tempo, voltar esse processo. Quando alguém diz que o filho completou 3 anos de vida, ele também morreu 3 anos. Portanto, cada segundo que vivo na contabilidade da vida, também é um segundo de morte. Viver é ter a capacidade de morrer. Só morre quem está ou é vivo.
Mas essa morte não é igual a daquele dia em que nosso organismo para de funcionar. Este dia é conhecido como o dia do falecimento. É o dia em que você não pode mais morrer. O dia em que o processo de transformar vida em morte acaba.
Não temos mais os 10 segundos que passaram, temos apenas as lembranças deles, caso tenha sido marcantes. Daí podemos dizer que a morte é a transformação em vida, vida que é lembrada. De um modo geral vivemos mais do que morremos em essência. Lembramos pouco! Só dos momentos muito bons ou muito ruins...
Quem não é lembrado, não existiu! Pois não morreu porque não teve oportunidade de viver.
Faça o impossível para morrer todos os seus momentos de maneira mais leve e belo possíveis. Morrer é muito difícil. Morrer continuamente para você é um processo natural, para aqueles que te admiram é a lembrança.
O registro de que a morte valeu a pena é ser lembrado. Principalmente por aqueles que nos amam.
Ao chorar agora por algum ente querido, chore porque ele não pode mais morrer. Chore apenas por aquele dia em que a morte deixou de ser parte da vida daquele ente, não poderá ser mais lembrada dali em diante. E por último, não tenha medo de morrer, tenha receio deste difícil dia, dia do falecimento. Morrer é antes de tudo a arte de viver! Morra em paz!
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